O território de Alferrara, onde a Quinta de São Paulo se insere, tem uma cronologia de ocupação humana riquíssima. Os primeiros vestígios remontam ao período Calcolítico (pré-bronze), com cerca de 5000 anos, existindo vários registos de ocupações posteriores.

Destes períodos de ocupação, os que se destacam pela sua considerável resistência até aos dias de hoje, são os dois edifícios conventuais com as suas cercas e respectivos sistemas hídricos. Estes Conventos, o de Nossa Senhora da Consolação dos Frades Paulistas de Alferrara e o Convento de Nossa Senhora da Conceição dos Frades Franciscanos Capuchos de Alferrara, que, em perfeita harmonia com a sua natureza envolvente, criaram a relação afetiva com a população da Região.

Desta relação nasce, no início dos anos 80, um grande movimento de salvaguarda do seu património, liderado pela SALPA - Associação para a Salvaguarda do Património Cultural e Natural da Região de Setúbal, é levado a cabo um abaixo assinado que juntou milhares de munícipes. A então Associação de Municípios do Distrito de Setúbal - AMDS garante a aquisição da Quinta de São Paulo e assim a sua salvaguarda.

Deste então a AMDS e posteriormente Associação de Municípios da Região de Setúbal - AMRS, tem vindo a preservar, interpretar e reconectar a população da Região com este vasto património.